Qual vida vale a pena ser vivida?

Essa pergunta foi dada a nós no “Dia nacional da Juventude” (DNJ), embora tenham sido várias as respostas, pessoas diferentes, grupos, paróquias, setores diferentes, ouvimos basicamente a mesma coisa de todos esses jovens, como por exemplo: “A vida em Deus”, “Uma vida de luta pelos ideais PJoteiros” e outras coisas lindas que só de lembrar já fico com “lagrimas nos olhos.”

Faremos então outra pergunta: Estamos vivendo alguma dessas vidas que valem apena serem vividas?

Eu direciono essa pergunta a PJ em si, não somente ao grupo “x” e a pessoa ”y”, mas ao que estamos vivenciando na PJ hoje em dia. 

A voz da PJ não se calou, continua lá, em livros de história, ofícios, subsídios, em musicas...

Mas e a voz da nossa juventude? E o jovem na rua? Cantando, gritando e girando o mundo?

O que me entristece é ver que vários jovens têm esse “sangue nos olhos” para fazer a diferença, mas são privados disso por eles mesmos.

A luta, a vontade de mudar, a força do jovem, viraram memórias que os antigos PJoteiros contam hoje em grupos de base.

Coragem? Isso a PJ tem! Ainda mais em FECEBOOK! “Todos contra BELO MONTE!!!”, ”FulaninhoGuaraniKaiowá”... E a ação? E o jovem na rua “caminhando, cantando e seguindo a canção?”

Um toque? Sua assinatura em um papel vale menos do que seu grito na rua.

“Vamos juntos gritar, girar o mundo, chega de violência e extermínio de jovem!”

Uma campanha maravilhosa!!! Passeatas, camisetas, cartazes e gritos! Muitos gritos!

Nos jovem aqui e lá, em qualquer lugar estávamos PJ gritando e não nos importando se estávamos sendo ouvidos ou não, todos abraçando uma luta digna de... Ser esquecida? E não foi esquecida por uma coordenação ou outra, foi esquecida pelo jovem! Por mim, por você, por todos...

Hoje em dia o grande extermínio que esta acontecendo é o da luta, e os exterminadores são aqueles que outrora lutavam dia e noite pela pastoral.

Antigamente existiam "PJosauros", hoje vemos pessoas com um ano dizendo que a PJ cansa...

Para terminar essa “bagaça” só queria modificar um grito muito conhecido da pastoral: “Ei toma atitude, SEJA pastoral da juventude” 

Primeiramente sejamos verdadeiros PJoteiros, para depois atrairmos mais guerreiros.

                                                                                   

                                                                    Amilton Sanchez